terça-feira, 6 de janeiro de 2009



Já fui feliz,
mas já deixei de ser.
Ja sorri,
mas já chorei.
Ja amei,
mas já deixei de amar com medo de chorar.
Já dancei com os amigos,
mas já dancei sozinha.
Já deitei na grama...
Já cai...
Já levantei...
Já machuquei...
Já pulei...
...e como pulei!!!
Pulei de alegria,
pulei de raiva.
Mas o meu maior pulo foi de cabeça.
Pulei de cabeça para amar.
Foi quando fui feliz...
Foi quando chorei...
Foi quando cantei...
Foi quando dancei...
foi quando cai,
me machuquei.
Mas foi quando me levantei.
E tornei a pular!!!


sthéfane Perront

Promessas de papel




Por onde andam as bolinhas de gude?
Todas aquelas bonecas?

Tesouros incalculáveis,

guardados em caixas.

Por onde anda aquela essência?
Aquela que nos faz acreditar
que tudo que reluz é ouro.
Em qual daquelas caixas se mofou?
Em qual daquelas lágrima se dissolveu?

Aquela essência, não se lembra?

Aquela que nos motiva a sair na chuva

para ver o enorme barquinho de papel sumir no horizonte da calçada.
Será que se quebrou junto a todas aquelas promessas?

A que jamais esqueceria...

A que amaria para sempre...

Aquelas promessas, não se lembra?


Sthéfane Perront












Tenho saudades do tempo.
que a vida era
APENAS
.
um barquinho de papel
.
que navegava na sarjeta.

Érica Antunes

.

.
.

.