quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Não me moldure

Nem me esqueça no porão

Não me venere

Menos ainda me quebre as asas

Não desci dos céus para te guardar

Mas também não descerei ao inferno por te fazer mal

Enxugarei suas lágrimas se for preciso

Mas as tomarei num cálice se me subestimar.



Sthéfane Perront

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Crescer e ser


Crescer não tem nada a ver com estatura,
crescer te a ver com decisões,
com opniões.
Crescer tem a ver com obrigações!
Mas ao contrário do quea maioria diz, e pensa,
não são as escolhas certas que te fazem crescer,
são as escolhas erradas.
É o murro na ponta da faca,
que te faz entender,
que a dor não é algo bom.
Sthéfane Perront

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cadê??


Ta faltando algo.
Alguma coisa aki,
ou alí.
Ta faltando alguma coisa por lá.
Não sei bem o que é, nem aonde.
Mas ta faltando.
Ta faltando alguma coisa em mim,
ou ta faltando algo em você.
Não sei bem em quem.
Mas ta faltando.


Sthéfane Perront

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Aprendi a voar














Você me tira o chão,
me deixa sonhando,
voando, perdida.
só quero voltar a ser o que eu era antes,
voltar a ter os meu pés no chão,
tentar traçar minha estrada,
saber o que encontrar no futuro.
Não sei nem se lembro como eu era,
mas me lembro que me diziam que devia relaxar,
devia arriscar...
devia sonhar...
me permitir...
me lembro de nunca chorar por não ter você.
Me lembro de nunca sentir falta do seu carinho.
Me lembro de nunca sonhar com um único beijo.
não me Lembro de te amar tanto
Não me lembro de sofrer tanto
Não me lembro de querer tanto alguém
Eu não me lembro de ouvir tanto meu coração
Coração é tão burro,
sempre usei minha razão
sempre me afastei de sentimentalismo
sempre me afastei de quem pudesse um dia me amar
sempre tive medo de amar
sempre tive medo de tentar
smpre tive medo de sofrer
Lembro-me de ter sempre os pés no chão
Lembro também de um anjo que dizia que não,
que eu era enterrada no chão.
Esse anjo só queria que eu aprendesse a voar
a sonhar, a me entregar.
sempre admirei os pássaros,
sempre quis ter asas
mas sempre tive medo de voar...
de sonhar.
Você me desestruturou,
você me fez voar demais.
Mas agora minha asa se foi e eu to caindo.
nunca tive tanto medo do chão,
nunca tive tanto medo da razão,
vai doer muito,
mas eu estava muito alto, eu voei demais
eu sonhei demais.
Você era minhas asas
e agora tenho que te deixar ir
Tenho que caminhar e te deixar voar.


Sthéfane Perront

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estático



Ta tudo errado aqui,

Tudo errante perante quem vê.
Pra mim estático
Pra mim inodoro,
incípto,
incolor,
tudo igual.

Isso é paz?
E a felicidade de ser surpreendida cada dia?
Com coisas coloridas..
A felicidade é paz!
Amor é
paz!
Uma estátua não é feliz...
...pois tudo é sempre aquilo!
Sempre...
e sempre!



Sthéfane Perront

Medo


Até quando aceitar Calada?
Até quando tudo continuará estático?
Até quando ver seus sonhos se tornarem apenas sonhos?
Até quando não lutar pelo amor?
Até quando o medo?
Até quando essa paralisia,
Covardia
Assassino do progresso
Frio,
Lendário mas não ivunerável.
Acreditar em si mesmo é a única arma,
certeira e fatal
trucida o grande assassino em série da humanidade:
O medo!

Sthéfane Perront

terça-feira, 6 de janeiro de 2009



Já fui feliz,
mas já deixei de ser.
Ja sorri,
mas já chorei.
Ja amei,
mas já deixei de amar com medo de chorar.
Já dancei com os amigos,
mas já dancei sozinha.
Já deitei na grama...
Já cai...
Já levantei...
Já machuquei...
Já pulei...
...e como pulei!!!
Pulei de alegria,
pulei de raiva.
Mas o meu maior pulo foi de cabeça.
Pulei de cabeça para amar.
Foi quando fui feliz...
Foi quando chorei...
Foi quando cantei...
Foi quando dancei...
foi quando cai,
me machuquei.
Mas foi quando me levantei.
E tornei a pular!!!


sthéfane Perront

Promessas de papel




Por onde andam as bolinhas de gude?
Todas aquelas bonecas?

Tesouros incalculáveis,

guardados em caixas.

Por onde anda aquela essência?
Aquela que nos faz acreditar
que tudo que reluz é ouro.
Em qual daquelas caixas se mofou?
Em qual daquelas lágrima se dissolveu?

Aquela essência, não se lembra?

Aquela que nos motiva a sair na chuva

para ver o enorme barquinho de papel sumir no horizonte da calçada.
Será que se quebrou junto a todas aquelas promessas?

A que jamais esqueceria...

A que amaria para sempre...

Aquelas promessas, não se lembra?


Sthéfane Perront












Tenho saudades do tempo.
que a vida era
APENAS
.
um barquinho de papel
.
que navegava na sarjeta.

Érica Antunes

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